Jogos, trapaças e dois dentes pontiagudos

Esta história foi a estréia de um dos meus personagens preferidos, o vampiro Lenny e foi muito legal faze-la do começo ao fim, porque o André Farias conseguiu bolar um roteiro redondinho onde ele trabalhou a lenda do vampiro por uma ótica mais urbana e sem floreios, mesclando o universo de vampiros do mundo do RPG com uma dose de humor negro, a lá Garth Ennis. Leiam e confirmem, eu acho o final dessa história uma das coisas mais hilárias que eu já vi.
A criação do Lenny foi outro ponto divertido dessa história pois eu pude misturar um monte de referências do mundo do Metal que eu gosto muito ( Ah, entenda-se aqui que quando eu digo “ metal” estou me referindo àquilo que convencionou-se chamar de Metal Alternativo dos anos 90, nada a ver com metal melódico e coisas afins, que eu não suporto.) para criar seu visual . A maior inspiração foi o vocalista do Korn, Jonathan Davis, com aqueles oclinhos , roupas e tênis adidas; os dreads vieram diretamente da cabeça do Max Cavalera, do Soulfly, mas da época que ele ainda estava no Sepultura , as tattoos dos braços são idênticas às do vocalista do Fear Factory, Burton C Bell, na minha opinião o melhor dentro desse estilo de Metal, e por fim, a camiseta que o Lenny usa veio de uma foto do James Hattfield, do Metallica que eu vi numa edição da revista Metal Hammer e é uma zueira com a Coca-Cola pois , ao invés de dizer “ Tudo cai bem com Coca “, diz “ Tudo cai bem com Satã “ , achei que tinha tudo a ver com o cara e vesti ele com ela. Nós achamos o resultado tão legal que o André se arrependeu de ter matado o cara e resolveu traze-lo de volta, só não decidiu ainda como ele recuperou a cabeça...
Postado ao som de “ Woodstock ’94 “ , um show fodaço do Nine Inch Nails que eu acabei de pegar em Mp3 ! Eba !!!